domingo, 13 de setembro de 2009

Obra Missionária: Uma Profissão em que o Desemprego é Zero


A atual crise financeira mundial atingiu, em muitos dos países industrializados, um nível que não víamos havia várias décadas. Com isso, muitas pessoas estão perdendo grande parte do que investiram no mercado de ações. Em várias nações, as taxas de desemprego estão batendo recordes. Então muita gente procura desesperadamente “segurar” aquilo que tem. É como diz meu pai:

“Pegam tudo o que podem e guardam tudo o que pegam.”

Enquanto isso, Deus procura fiéis que se disponham a dar-lhe tudo o que possuem, consagrando a vida à expansão do seu Reino.

Já estou servindo a Deus há muitos anos, praticamente durante metade de minha vida, atuando como missionário e como mobilizador de obreiros de países latinos. Por isso, creio ter autoridade para afirmar que nunca houve, nem haverá, desemprego no campo missionário. Contudo ninguém precisa aceitar isso só de minha boca. Mais de dois mil anos atrás, o próprio Jesus disse que “os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.37,38). Então, de acordo com a Bíblia, parece que a falta de obreiros é um fato espiritual intemporal. Entretanto não devemos nos desanimar, nem parar de orar para que Deus envie trabalhadores para a seara, já que assim estaríamos desobedecendo a ele.

Todos os anos, tenho a oportunidade de visitar nossos missionários em várias partes do mundo e constato, sem exceção, que sempre há um grande déficit de obreiros. A qualquer lugar que eu vá – seja nas grandes cidades da Ásia ou em pleno deserto do norte da África – o clamor é o mesmo:

“Mandem mais obreiros!”

Como Enviar Mais Obreiros

Orar ao Senhor, pedindo-lhe que mande trabalhadores!

“Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.38.)
São bem poucas as vezes em que Jesus nos dá instruções sobre o que devemos pedir em oração. No caso desse verso, ele não se limita a ensinar que devemos orar para que Deus envie obreiros. Na verdade, ele usa o termo “rogai”, ou “clamai”, ou “intercedei” para que o Senhor da seara mande trabalhadores para o campo.

Joy Dawson, que trabalha com a missão JOCUM, certa vez disse o seguinte:

“Deixar de orar é um pecado gerado pelo orgulho. É achar que podemos realizar algo sem Deus.”

Quantos crentes realmente entendem esse princípio e estão orando diligentemente, ou seja, (clamando) a Deus para que ele envie trabalhadores para a seara? Receio que sejam bem poucos. No corpo de Cristo, existe muito orgulho e autossuficiência. A igreja está envolvida com mil realizações dentro do contexto das suas quatro paredes. Entretanto tem se esquecido dos milhões de pessoas que se acham fora delas e que ainda não ouviram o evangelho. E esses milhões só ouvirão a mensagem de Cristo se entendermos que precisamos interceder para que Deus envie obreiros à sua seara e considerarmos a possibilidade de nós mesmos irmos.

O fato mais interessante sobre a oração e a intercessão é que, muitas vezes, nós somos a resposta de nossa petição. Alguém já disse que devemos ser cautelosos quando orarmos a Deus, pedindo que ele envie trabalhadores para sua seara. É que poderemos ouvir a seguinte resposta:
“Está bem; vá você!”

Ter a visão correta

Será que estamos enxergando os fatos corretamente? Nossos olhos físicos e espirituais se acham abertos para o mundo que nos cerca? Em outra ocasião, Jesus falou sobre a necessidade de erguermos os olhos para vermos “os campos, pois já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). A meu ver, ele quer dizer que precisamos deixar de ser egoístas e parar de olhar só para nós mesmos. George Otis Jr. afirmou o seguinte:

“Nós só teremos sucesso se nos identificarmos com a visão e o coração do Senhor Jesus.”

E o próprio Jesus disse: “Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lc 17.33).

Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o perdido. E, passados todos esses séculos, o propósito de Deus ainda não mudou, nem a sua estratégia. O desejo dele é que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3.9). Analisando o mundo hoje, constatamos que a vontade de Deus não está sendo feita aqui. E a culpa disso, em parte, é nossa; é da Igreja.

Alguém já disse que “esta geração de cristãos é responsável pelas almas desta geração”. Deus não irá pedir contas a nós da geração passada, nem da próxima que ainda não nasceu, mas da nossa. Jesus ordenou que fôssemos ao mundo inteiro e pregássemos o evangelho a toda criatura. Creio que podemos afirmar que a maioria dos crentes hoje não está se identificando com a visão e o coração de Jesus com relação às multidões. Parece-me que a maior parte dos cristãos está mais preocupada com o próprio bem-estar, com seus investimentos no mercado de ações, etc. Não estão voltados para aquilo que interessa a Deus.

Pelo que diz a Palavra de Deus, uma parte da solução do problema da escassez de trabalhadores na seara está em “erguermos os olhos”, em termos a visão correta da situação. Em suma, precisamos ter a mesma perspectiva de Deus. Isso implica tirarmos os olhos de nós mesmos e os colocarmos em um mundo que necessita de nós. Implica ainda reconhecer que Deus também precisa de nós para realizar sua vontade na Terra. Ele quer usar nossa vida para a concretização de seus propósitos. Sem Deus, não podemos fazer nada. Sem nós, ele não irá fazer nada.

Encher-nos de compaixão

Como o Espírito Santo habita em nós, não podemos evitar sentimentos de compaixão, ao vermos as multidões. E compadecer-se delas implica entrar em ação. Ter tal sentimento e não agir é como ver um prédio em chamas, ter pena de quem está lá dentro, mas não fazer nada. A compaixão implica e exige ação.

Em toda a Bíblia, vemos Deus como um Ser muito compassivo. Jesus mesmo, por várias vezes, ao ver as multidões, sentiu-se fortemente compadecido delas (Mt 9.36; 14.14; 15.32; Mc 1.41; 6.34; 8.2). E ele expressou essa compaixão curando os enfermos, restaurando a vista aos cegos, expulsando demônios, providenciando alimento para as multidões e ressuscitando mortos (Lc 7.13).

Lemos em 1 João 3.17 que quem não expressa compaixão não tem em si o amor de Deus. E Judas afirma que compadecer faz toda a diferença (22). Meu irmão, você está fazendo alguma diferença no mundo?
Bob Pierce, da missão “Visão Mundial”, expressou o seguinte anseio:
“Que meu coração possa se quebrantar com as mesmas coisas que quebrantam o coração de Deus!”

Conclusão

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.36-38.)

Após todos esses séculos, a estratégia que Deus estabeleceu para a evangelização do mundo ainda é a mesma: enviar trabalhadores para sua seara. E a necessidade de mais trabalhadores é grande, principalmente nos dias atuais, pois creio que estamos no final dos tempos. As nações (em grego, etnos) estão precisando urgentemente do nosso testemunho para que a tarefa da evangelização seja concluída e venha o fim (Mt 24.14).

Meu irmão, se você estiver procurando um “trabalho”, uma atividade estratégica à qual valha a pena consagrar sua vida, pois ela alcança a eternidade, aceite o desafio de Deus. Venha atuar onde o trabalho é mais abundante, mais necessário e onde a necessidade de trabalhadores é mais premente.

Por um lado, é crucial e indispensável que você tenha a certeza de que é Deus quem o está enviando para o campo missionário. É que essa convicção será o único fator que o fará permanecer ali, quando as dificuldades lhe sobrevierem. Por outro lado, como alguém já disse, “Quem tem um mandamento como ‘ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura’, não precisa esperar um chamado. Deus já fez o chamado!”

Embora ambas as afirmações sejam verdadeiras, a realidade é que a escassez de obreiros hoje não se deve à falta de um chamado, nem a uma compreensão falha do mandamento divino. O fato é que as pessoas querem viver de acordo com a própria vontade. Por isso, não consultam a Deus sobre essa questão.

Lembremos, então, que sempre houve – e sempre haverá – uma profissão em que o desemprego é zero. Na obra missionária, não existe desemprego! Portanto, meu irmão, fique de olhos abertos. Encha seu coração de compaixão e clame ao Senhor da seara para que mande mais trabalhadores à sua seara. E, por último, pergunte a Deus – não se esqueça de perguntar – será que ele não o está chamando para o campo?

Extraído de Una Profesión com Cero Desempleo, publicado inicialmente em espanhol por Kerry A. Olson

Fonte: Revista Mensagem da Cruz #145 - http://www.betania.com.br/mes.htm, publicada pela Missão Evangélica Betânia

sábado, 5 de setembro de 2009

Independência e Vida (a propósito do 7 de Setembro)

*

Há no coração do homem um anseio irreprimível por liberdade. Deus criou o homem para ser livre e ele se rebela contra qualquer tentativa para escravizá-lo. O que acontece com o indivíduo, acontece também com os povos. Para conseguir sua vida independente, as nações sempre lutaram e derramaram o sangue generoso dos seus filhos.

Esse desejo de liberdade se acha muito bem expresso no estribilho do nosso Hino à Proclamação da República:

- Liberdade! Liberdade!
- Abre as asas sobre nós!
- Das lutas na tempestade
- Dá que ouçamos tua voz!

Todavia, não basta que tenhamos liberdade política, econômica e social, É preciso ir além. É preciso conquistar a liberdade da alma, a maior das liberdades. Jesus Cristo, falando ao povo dos seus dias, referiu-se a essa liberdade e declarou que Ele e só Ele pode dar ao homem a libertação completa do pior dos jugos – o jugo do pecado. São estas as palavras de Jesus: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Evangelho de S. João, capítulo 8, versículo 36.

Estamos comemorando mais um ano da nossa gloriosa Independência. À margem do Ipiranga, nosso Imperador, D. Pedro I, bradou corajosamente: “Independência ou Morte.” Damos graças a Deus porque desde 7 de setembro de 1822 somos uma nação livre. Mas para que essa liberdade seja completa é preciso que cada brasileiro possa proclamar a sua independência espiritual pela aceitação de Cristo como Salvador. Para isso Ele veio ao mundo e morreu na cruz, com o fim de proclamar ao homem esta mensagem de esperança:

INDEPENDÊNCIA E VIDA !
Não há mais necessidade de proclamar “Independência ou Morte.” Por sua morte na cruz, Jesus cristo já nos deu essa independência. Agora você pode Ter Independência e Vida. Libertação do pecado e uma vida nova e abundante que Cristo traz a todo que o recebe numa fé pessoal. Ele disse:
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Evangelho de S. João, capítulo 10, versículo 10.

Se você deseja experimentar essa independência real e essa vida maravilhosa, basta que faça esta oração: “Senhor Jesus, agradeço-te por me haveres libertado do pecado por tua morte na cruz. Eu te aceito como meu Salvador e te peço que entres no meu coração e daqui por diante sejais o Senhor da minha vida. Amém”.

Walter KASCHEL

Fonte: http://www.webservos.com.br
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...